Roda de conversas

Adoro conversar com os 'piquenos'. Adoro. Não só porque me impressionam com as suas teorias sobre a vida e sobre todas as coisas do mundo, mas também porque me fazem sentir deslumbrada com um doce desapego e despreocupação. Adoro a forma encantadora como defendem as suas certezas... A forma como vivem a alegria que lhes sai de dentro. A forma como me fazem sentir mais menina e linda (como tão simpaticamente me dizem ao me besuntarem de beijinhos nas bochechas). 
Na nossa "Roda de Conversas" fazemos isso mesmo: conversamos em roda, na manta do chão da salinha ou até no recreio. Conversamos sobre tudo e sobre nada de especial. Apenas porque sim. E é nestes momentos que nos conhecemos, que aprendemos os limites dos nossos eus.
Aqui fica a partilha de alguns 'dizeres' tão graciosos, os quais não podia deixar de publicar com os amigos do nosso blog!
Encantem-se tanto quanto eu com estas frases soltas que, desta vez, pertencem à Maria Leonor e ao Sérgio!
Aqui vai: 
 
"A minha avó era muito velhinha e foi para o país do céu! Mas ela também está sempre no coração da minha mãe, sabes?" (Maria Leonor)
 
Eis que no meio de uma conversa eu espirro e, numa atitude cordial e munida de uma intenção tão educada, diz-me o Sérgio: "tansinho!" (Sérgio)
 
E eu pergunto, a propósito de uma história: "Quem sabe o que é uma mansão?" Ao que responde tão graciosamente a Maria Leonor: "Eu sei o que é! Uma mansão é uma maçã com casca, não é? Eu sei... é uma maaaaan...çã!" (Maria Leonor)
 
Enquanto conversávamos pergunta-me o Sérgio "dás-me um beijinho?", ao que respondo: "claro que dou!". "Sabes - diz o Sérgio - isto é o que canta o Zé Mário! Ele canta assim: 'dá-me um beijinho, meu amor, dá-me um beijinho'!" (Sérgio)

Ao ouvir uma rola digo: "Ouçam! É uma rola! Quem sabe imitar o seu som?" Todos começam a imitar o cu-curruuu da rola, quando diz com todo o seu encanto a Maria Leonor: "a rola não faz cu-curruuu, pois não? Ela faz au-guuusss-tooo! Au-guuusss-tooo!" (Maria Leonor)

E esta, hein? :)

2 comentários:

  1. Minha rica filha! Apesar de estarem no céu, os avós estão sempre no nosso coração e no nosso pensamento, não é verdade? <3
    O avô chamava-se Augusto e era ele que dizia que as rolinha chamavam por ele... ;)

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  2. Tão querida, a Maria Leonor! E tão sincera nos seus pensamentos! As palavras escritas ficam aquém das ouvidas... e ela merece ser ouvida pelo entusiasmo e doçura com que defende os seus ideais... beijinhos!

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